Gestão de defeitos
O Gerenciamento de defeitos no processo de teste de software é apresentar algumas propostas para a inserção dessa prática nas empresas que atuam na área de testes de software.
Visão geral
É importante lembrar ao leitor alguns conceitos básicos que irá facilitar o entendimento da gestão de defeitos.
Erro: resultado de uma falha humana.
Defeito: resultado de um erro existente num
código ou num documento.
Como podemos ver, os defeitos são resultados de erros existentes no software ou em outros artefatos desenvolvidos por pessoas.
O processo de gestão de defeitos se baseia nos seguintes princípios:
O objetivo primordial é evitar defeitos. Todas as novas técnicas de teste de software - principalmente aquelas voltadas para as áreas independentes de teste - procuram desenvolver os testes desde o início do projeto de desenvolvimento do software. Ao testarmos os requisitos, com toda certeza estaremos tentando evitar que defeitos ocorram em outros estágios do desenvolvimento do software.
Um dos princípios básicos para evitar defeitos é minimizar os riscos, não só os do projeto de desenvolvimento do software como também os do projeto de teste. Quanto menores forem os riscos, menores serão os defeitos encontrados.
Atualmente, quase todos os testadores usam ferramentas de automação para registro e gestão dos defeitos. A integração com os desenvolvedores nesse caso, deve ser priorizada, para que as duas equipes atuem em conjunto e hamornia. Esse ponto de vista de dois projetoss paralelos (teste e desenvolvimento).
A automação da gestão de defeitos é um fator muito importante de sucesso. Existem, na internet várias ferramentas livres que permitem essa automação a custos vem baixos.
A Melhoria contínua só poderá ser alcançada quando o material coletado pela gestão de defeitos vier a ser usado pelos desenvolvedores e testadores com a intenção de otimizar seus trabalhos. Quem já estudou o CMMI sabe que, nesse modelo, existem áreas de processo que tratam dessa questão.
O ideal seria qua a área de teste seguisse o modelo CMMI a fim de alcançar níveis de maturidade que permitam seu funcionamento adequado. Processos errados são fontes primárias de erros.
Conceito de defeito
Um defeito normalmente ocorre em função de algum desvio em relação ao que foi estabelecido nos requisitos:
Defeitos decorrentes da falta de concordância com as especificações do produto. As especificações dizem uma coisa e o software faz outra. Por exemplo, o gestor, ou usuário, define que todos os clientes que façam mais de cinco compras devem receber um tratamento especial. Se, ao testarmos a funcionalidade, após a quinta compra nenhuma mudança de tratamento ocorrer, o software estará apresentando um defeito de concordância com o que foi especificado que ele fizesse.
Defeitos descorrentes de situações inesperadas, mas não definidas nas especificações do produto.
O gestor ou usuário não definiu nada nas especificações, porém o software age de maneira inesperada em determinadas situações. Por exemplo, após 99 compras, o software passa a não considerar o cliente como cliente especial, conforme descrito no exemplo anterior. Nesse caso, haveria várias categorias de cliente segundo o número de compras; se, entretanto, preenchermos o campo com 99, o software não "saberá" o que fazer. Essa classificação mostra, de maneira bastante genérica, que os defeitos podem decorrer da falta de entendimento do requisito ou simplesmente da falta de definição do requisito. Talvez seja melhor classifica-los conforme o tipo, o que faremos a seguir.
Defeitos descorrentes de situações inesperadas, mas não definidas nas especificações do produto.
O gestor ou usuário não definiu nada nas especificações, porém o software age de maneira inesperada em determinadas situações. Por exemplo, após 99 compras, o software passa a não considerar o cliente como cliente especial, conforme descrito no exemplo anterior. Nesse caso, haveria várias categorias de cliente segundo o número de compras; se, entretanto, preenchermos o campo com 99, o software não "saberá" o que fazer. Essa classificação mostra, de maneira bastante genérica, que os defeitos podem decorrer da falta de entendimento do requisito ou simplesmente da falta de definição do requisito. Talvez seja melhor classifica-los conforme o tipo, o que faremos a seguir.
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